Skip to content
  • Grupo VG
  • Serviços
  • Notícias
  • Blog
Contato
☰
×
  • Grupo VG
  • Serviços
  • Notícias
  • Blog

Mês: agosto 2018

Como se tornar uma empresa sustentável

5 / 5 ( 1 vote )

Sociedade Moderna e preocupada com a sustentabilidade nos negócios

Por Camila Cavalcante

A marca principal das sociedades modernas é que estamos em constantes transformações. Práticas que antes eram aceitas ou realizadas pelas pessoas, governos e empresas hoje já não mais o são. Por esta razão, para não ficarmos para trás, isto é, para não sermos considerados como ultrapassados ou algo do tipo precisamos estar sempre abertos às mudanças, seja como cidadãos, consumidores ou empreendedores.

Um exemplo disso é nossa relação com o meio ambiente. Até o inicio da década de 1970, não havia grandes preocupações com a manutenção do meio ambiente. A utilização dos recursos naturais era feita de forma completamente irresponsável e o pensamento universal era de que estes recursos naturais eram inesgotáveis.

Porém, os resultados destes comportamentos geraram grandes consequências para a vida humana na Terra, tais como a poluição do ar, desmatamento, degradação do solo, falta de água, aquecimento global, extinção em massa, etc. Diante disto, com o passar dos anos, a mentalidade foi se transformando e a preservação do meio ambiente passou a ser alvo de preocupação por muitos setores

Atualmente, ações humanas que causam ou que podem causar qualquer tipo de prejuízo ao meio ambiente já não são aceitos por muitos. A preocupação com o meio ambiente é algo cada vez mais presente em nossa sociedade. Por isso, empreendedores que buscam inovação e crescimento em seus negócios devem se atentar a estas demandas. Tudo isto interfere diretamente no universo empresarial, pois cada vez mais os consumidores estão em busca de empresas e produtos que de alguma forma possam contribuir para o equilíbrio ambiental e para o desenvolvimento sustentável.

Ao pensarmos em sustentabilidade, é necessário termos em mente que se trata de práticas e ações desenvolvidas pelos seres humanos que objetivam realizar as necessidades dos indivíduos sem comprometer o meio ambiente e o futuro das próximas gerações

Sob uma perspectiva empresarial, podemos entender o desenvolvimento sustentável como uma forma de promover políticas e ações, economicamente sustentáveis, socialmente responsáveis, de modo a reduzir os danos ambientais. Desta forma, a sustentabilidade empresarial visa o fortalecimento do tripé econômico, social e ambiental.

Ferramentas que possibilitam o desenvolvimento sustentável

Atualmente no mercado, existem ferramentas que visam formar ambientes de investimento em concordância com as reivindicações de desenvolvimento sustentável. Um exemplo disso, é o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), que busca incentivar a responsabilidade ética das corporações.

O ISE consiste em um instrumento para análise comparativa das empresas listadas na B3 – resultado da união da BM&FBovespa e da Cetip em março de 2017 – com foco nas dimensões da sustentabilidade corporativa, fundamentada na eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa. Atualmente, 30 empresas brasileiras de 12 setores diferentes fazem parte do ISE, quem decide quem entra ou não é um Conselho de 11 instituições com participação até das Nações Unidas.

Aqui, como evidência a favor do nosso argumento, de acordo com reportagem exibida em 17 de julho de 2018 no Jornal da Globo, empresas mais preocupadas com sustentabilidade possuem um rendimento maior na bolsa de valores. Um levantamento exclusivo demonstrou que o Índice de Sustentabilidade – ISE valorizou 198% desde 2005, quando o índice foi criado, mais do que teria crescido o próprio IBOVESPA.

Ainda conforme a reportagem, Sonia Favaretto, diretora de Sustentabilidade do B3, destacou que há um dado que pontua que as empresas que estão na carteira do ISE, possuem um valor no mercado de 10% a 19% superioras aquelas que não estão na carteira. Favaretto ainda destaca que há impacto também na reputação e imagem da empresa, vez que possui uma agenda positiva, e a sociedade cada vez mais cobra por isso.

No mesmo sentido, o de argumentar sobre a importância crescente da preocupação ambiental no mundo coorporativo, uma outra pesquisa, realizada pela empresa especialista em pesquisas de mercado Opinion Box, demonstra que cada vez mais os consumidores brasileiros preocupam-se com as práticas sustentáveis das empresas. Dos entrevistados:

  • 42% afirmaram que se preocupam com as práticas sustentáveis de uma empresa ao comprar um determinado produto;
  • 54% declararam que constantemente ou sempre preferem empresas ou marcas reconhecidas por cuidarem do meio ambiente;
  • 65% certificaram que não comprariam produtos de uma empresa conhecida por poluir o meio ambiente.

Diante de tudo isso, você empresário dos mais diversos setores deve estar se perguntando “Ok, mas o que eu posso fazer para tornar minha empresa mais responsável ambientalmente e me adaptar aos novos ventos da economia sustentável e da opinião pública?” Pois bem, apresentamos pra você empreendedor que visa o crescimento econômico em consonância ao respeito ambiental um poderoso instrumento de adequação.

Atualmente, existe uma série de normas, criadas pela Organização Internacional de Padronização (ISO), que visa aperfeiçoar a qualidade de seus produtos e serviços. Dentre estas normas, mencionamos a ISO 14001, que é uma norma que estabelece requisitos para que o seu empreendimento, independente do porte, possa implementar um sistema de gestão ambiental. Tal gestão consiste em práticas sustentáveis que possibilitarão o crescimento socioeconômico de seu empreendimento em respeito ao meio ambiente. Os benefícios em implementar um Sistema de Gestão Ambiental em seu empreendimento podem acarretar diversas vantagens, dentre essas, citamos:

  • Controle de impacto ambiental, isto é, a ISO 14001 estabelece formas para se realizar um controle efetivo de todo o impacto ambiental de seu negócio.
  • Ficar em dia com a legislação ambiental. Implementando a ISO 14001, sua organização atenderá todos os requisitos legais, evitando-se assim, as chances de responder por processos ou multa.

  • Vantagem competitiva, vez que aumenta a reputação de seu negócio frente aqueles que não possuem um Sistema de Gestão Ambiental, atraindo-se assim mais cliente, sócios e investidores.

Dito isto, você, empreendedor que busca iniciar ou aperfeiçoar seus negócios de acordo com este novo paradigma sustentável que a sociedade tanto tem cobrado, não deixe de contatar os serviços oferecidos pela Verde Ghaia.

A Verde Ghaia tem profissionais responsáveis e qualificados, capazes de oferecer todo o suporte necessário para que sua empresa possa passar por esse processo de transformação da melhor forma possível.  Os benefícios em adequar-se a este modelo são inúmeros. Empreendimentos que visam o crescimento econômico em consonância ao respeito ambiental podem colher bons frutos para seus negócios.


[1] Camila Mota Cavalcante é estagiária, graduanda em Direito pelo Centro Universitário Newton Paiva. Atualmente integra do Grupo de Estudos e Pesquisa em Bioética – GEPBio e atua nas questões ambientais junto aos clientes do Grupo Verde Ghaia.

Senado. Da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, à Rio-92: agenda ambiental para os países e elaboração de documentos por Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Disponível em: <http://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/rio20/a-rio20/conferencia-das-nacoes-unidas-para-o-meio-ambiente-humano-estocolmo-rio-92-agenda-ambiental-paises-elaboracao-documentos-comissao-mundial-sobre-meio-ambiente-e-desenvolvimento.aspx>. Acesso em julho de 2018.

Sua pesquisa. Sustentabilidade. Disponível em: <https://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/sustentabilidade.htm>. Acesso em julho de 2018.

GloboPlay. Empresas que investem em sustentabilidade estão atraindo clientes e se valorizando. Disponível em: <https://globoplay.globo.com/v/6879008/>. Acesso em julho de 2018.

Opinion Box. Sustentabilidade: os consumidores estão preocupados com ações sustentáveis? Disponível em: <https://blog.opinionbox.com/pesquisa-de-mercado-sustentabilidade/>. Acesso em julho de 2018.

Fonte imagem: SEBRAE. Cartilha: Primeiros passos para a sustentabilidade nos negócios. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/ap/artigos/cartilha-primeiros-passos-para-a-sustentabilidade-nos-negocios,244f066347b50610VgnVCM1000004c00210aRCRD>. Acesso em agosto de 2018.

Posted in Gestão de Risco LegalTagged Como se tornar uma empresa sustentável, empresa sustentávelLeave a Comment on Como se tornar uma empresa sustentável
.entry-footer -->

Mônaco: um grande exemplo de sustentabilidade

Atualmente, existem em Mônaco, microestado situado ao sul da França, diversas iniciativas sustentáveis sendo realizadas. Fique por dentro de algumas das ações que o principado e instituições vêm implementando no país.

Prince Albert II of Monaco Foundation

Em 2006, o H.S.H. Prince Albert II fundou a Prince Albert II of Monaco Foundation, com o objetivo de preservar o meio ambiente e propiciar o desenvolvimento sustentável em escala global. A fundação contribui com iniciativas públicas e privadas e enfatiza seus esforços em três principais áreas: mudanças climáticas e desenvolvimento de energias renováveis; biodiversidade; e gerenciamento de água (como o acesso universal à água limpa e luta contra a desertificação), agindo principalmente no mediterrâneo, regiões polares e países subdesenvolvidos da África, da América do Sul e do sudeste asiático. Foram iniciados mais de 420 projetos, desde seu início.

Além de executar projetos e estabelecer parcerias, a fundação objetiva também despertar a consciência das pessoas e autoridades sobre o impacto da atividade humana no meio ambiente e encorajar comportamentos mais sustentáveis.

São diversos os projetos que a fundação apoia atualmente, compreendendo desde o combate ao desmatamento até desenvolvimento de áreas marinhas protegidas ou mesmo de cunho social, entre muitas outras ações. Além disso, Mônaco de também possui iniciativas próprias, tais como o o pacto “Wood Forever”, que encoraja a indústria de iates em Mônaco a usar madeira de florestas sustentáveis.

Monaco Ocean Week

Realizada em 2017, a primeira edição do evento uniu stakeholders locais e internacionais focados em uma causa: a proteção dos oceanos. Ao final do evento foi assinado um manifesto por diversas autoridades para recordar o papel decisivo dos oceanos no equilíbrio climático e para a vida dos habitantes de todo o planeta. Os stakeholders também foram capacitados para ajudar na preservação dos oceanos e no desenvolvimento de áreas marinhas protegidas.

Santuário Pelagos

Assinado por Mônaco, França e Itália no final do século XX, o acordo Pelagos surgiu para criação de um santuário marinho de 87.500 Km². O acordo visa é proteger os mamíferos e seu habitat de impactos negativos da atividade humana, como poluição, colisões entre navios e animais, distúrbios, entre outros.

Trilha por árvores históricas

Com o foco na luta contra o desmatamento, há em Mônaco uma trilha de árvores históricas, elaborado pela Prince Albert II of Monaco Foundation e pela associação MC2D. As árvores ilustram as ações de entidades monegascas contra o desmatamento. Há informações sobre cada árvore e o caminho passa pelo Jardin de La Petite Afrique, além de outros jardins emblemáticos como o Jardim Japonês e a Villa Sauber.

Campanha The Bag For Life

Com o objetivo de redução de plásticos, Mônaco baniu o consumo e venda de sacolas plásticas descartáveis. Assim, casa monegasca recebeu uma sacola de pano reutilizável, produzida por materiais naturais e biodegradáveis.

Monaco Explorations

Lançada no ano de 2017, a iniciativa uniu reuniu um grupo de cientistas e especialistas em ciências humanas e da natureza, que participará de expedições científicas para estudar o impacto de atividades humanas e a relação de diversas culturas com o mar. À bordo do barco Yersin, o grupo completará uma circunavegação do globo em um período de 36 meses.

Monitoramento

Mônaco introduziu uma rede de controle de qualidade do ar com seis estações de monitoramento há 20 anos. Através desta mediação contínua, haverá a possibilidade de lançar avisos de poluição e verificar a qualidade do ar a longo prazo e os resultados são comunicados ao público geral por meio de telas localizadas na entrada do país.

Além disso, Mônaco monitora a qualidade física e química das águas costeiras com base em medições repetidas de todos os componentes do ambiente marinho (massas de água, sedimentos e organismos vivos), assim como monitora os efeitos de eventos naturais ou atividades artificiais que podem afetar a qualidade da água. Fundamental enfatizar que a a baía de Mônaco inclui duas áreas protegidas, a Larvotto Reserve, criada em 1976, com uma área de 30 hectares, e a submarina Spelugues, com cerca de 1.9 hectares, criada em 1986 e casa de diversas espécies marinhas.

Grimaldi Forum

O centro é eco-responsável desde o início e em 2008 se tornou um dos primeiros centros culturais e de conferência europeus a obter o ISO 14001:2004. Sua política verde se tornou uma das principais partes de sua estratégia corporativa. O local oferece soluções concretas para organizar eventos verdes customizados.

Monaco Scientific Center

Foi fundado em 1960 pelo Príncipe Rainier III com o objetivo de promover pesquisas oceanográficas e apoiar organizações governamentais e internacionais responsáveis pela proteção e conservação do ambiente marinho. Desde 1989, o centro se especializou em estudar a função de ecossistemas coralíneos em relação às mudanças climáticas. Os times são divididos em três grupos: departamento de biologia marinha, departamento de biologia polar e departamento de biologia médica. Fonte Governo de Mônaco.

Fonte: Envolverde. Mônaco dá exemplo de sustentabilidade para o mundo. Disponível em: <http://envolverde.cartacapital.com.br/monaco-da-exemplo-de-sustentabilidade-para-o-mundo/>. Acesso em agosto de 2018.

Posted in Gestão de Risco LegalTagged exemplo de sustentabilidade, sustentabilidade, sustentabilidade ambientalLeave a Comment on Mônaco: um grande exemplo de sustentabilidade
.entry-footer -->

Prorrogado o prazo para conversão de multas ambientais

Prorrogado para até 15 de outubro de 2018 o prazo para conversão de multa ambiental. Publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (14/08), a Instrução Normativa (IN) n° 18/2018 que ampliará para 240 dias o prazo para que todos aqueles contemplados pelas regras de transição da Instrução Normativa IBAMA n° 6/2018, possam solicitar a conversão de multas ambientais. De acordo com a IN n° 18/2018, a data limite para manifestação dos interessados foi prorrogado de 15 de agosto para 15 de outubro de 2018.

FONTE: Ibama. Prazo para requerer conversão de multas ambientais é prorrogado até 15 de outubro. Disponível em: <https://www.ibama.gov.br/notas/1685-prazo-para-requerer-conversao-de-multas-ambientais-e-prorrogado-ate-14-de-outubro>. Acesso em agosto de 2018.

FONTE IMAGEM: IBAMA. Ibama inicia seleção pública de projetos para Conversão de Multas Ambientais. Disponível em: <http://www.ibama.gov.br/noticias/436-2018/1386-ibama-inicia-selecao-publica-de-projetos-para-conversao-de-multas-ambientais>. Acesso em agosto de 2018.

Posted in Gestão de Risco LegalTagged conversão de multas ambientais, multas ambientais, prazo para conversão de multas ambientaisLeave a Comment on Prorrogado o prazo para conversão de multas ambientais
.entry-footer -->

Cientistas denunciam Projeto de Lei 3751/2015

Diante dos possíveis riscos à biodiversidade caso haja aprovação do Projeto de Lei (PL) 3751/2015, pesquisadores de diversas instituições denunciaram estes riscos através de uma carta endereçada à Science, principal periódico científico do planeta. De autoria do deputado federal Toninho Pinheiro (PP/MG), a iniciativa visa invalidar todas as unidades de conservação (UCs) cujos proprietários privados não foram indenizados no período de 5 anos.

Os cientistas afirmam no texto que o Brasil é um destaque global em relação às medidas para a proteção da biodiversidade e a criação de áreas protegidas. Ocorrendo a aprovação da Lei no Congresso Nacional, significativa área de conservação estaria em risco: o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), aponta que 56 mil quilômetros quadrados de área privada deixariam de ser unidades de conservação (podendo chegar até 100 mil quilômetros quadrados), o que equivale a quase 10% do total desses espaços. 

Os pesquisadores alertam: “Essa lei entra em conflito com o Artigo 225 da Constituição brasileira, que determina que ‘todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado’, e representa o ápice de uma série de ataques à biodiversidade do Brasil em áreas de proteção ambiental”.

O ano de 2018 iniciou com R$ 3,7 bilhões de gastos autorizados no Ministério do Meio Ambiente e suas autarquias, como o Ibama, o ICMBio, a Agência Nacional de Águas (ANA) e Serviço Florestal Brasileiro. O valor é menor do que o autorizado por lei pelo Congresso para 2017 (R$ 3,9 bilhões) e ainda menor do que a autorização de gastos concedida em 2013 (R$ 5 bilhões), melhor ano da década, em valores corrigidos pela inflação.

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade é responsável pelas Unidades de Conservação. Dentre as autarquias vinculadas ao Ministério de Meio Ambiente, o ICMBio é a mais atingida pela redução de gastos. Tem R$ 708 milhões no Orçamento de 2018, contra R$ 1,256 bilhão de gastos autorizados em 2017, uma redução de 44%.


Fonte: Galileu. Cientistas escrevem na ‘Science’ contra ameaça à biodiversidade. Disponível em: <https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2018/08/cientistas-escrevem-na-science-contra-ameaca-biodiversidade.html>. Acesso em agosto de 2018.  

Posted in Gestão de Risco LegalTagged Cientistas denunciam Projeto de Lei 3751/2015, Projeto de Lei 3751/2015Leave a Comment on Cientistas denunciam Projeto de Lei 3751/2015
.entry-footer -->

Sacolas de Plástico são proibidas no Chile

Nesta sexta-feira (03/08/2018), o presidente do Chile, Sebastián Piñera, promulgou, em todo o território chileno, a lei que proíbe a disseminação de sacolas plásticas no comércio. Tornando-se assim, o primeiro país da América do Sul a adotar esta estrita legislação

Atualmente, o Chile se uniu aos cerca de 60 países do mundo que tomaram medidas para conter a poluição causada pelas 10 milhões de sacolas que são consumidas por minuto.

A partir desta sexta-feira (03/08/2018) e até o fim do prazo de adaptação de seis meses de acordo com o texto da lei, o comercio chileno poderá entregar “um máximo de duas sacolas plásticas aos consumidores para cada compra que realizarem”.

Passado este prazo, a proibição será total para supermercados, farmácias e outros grandes comércios. Contudo, enquanto nas mercearias e comércios de bairro a normativa entrará em vigor dois anos após a publicação, nesta sexta, da lei no Diário Oficial.

A legislação exclui as embalagens primárias de alimentos “que sejam necessárias por motivos de higiene ou porque seu uso ajuda a prevenir o desperdício de alimentos”.

Além disso, foi estabelecida, uma multa de 370 dólares, a ser aplicada em todo o Chile, para cada sacola de plástico entregue para os que infringirem a lei. De acordo com dados do governo, são produzidas 3,2 bilhões de sacolas de plástico por ano.

 “Uma sacola plástica é produzida em segundos, utilizada por menos de 30 minutos, do supermercado até a casa, e depois demora 400 anos para se biodegradar. Ou seja, por um minuto, ou por alguns minutos, depois a natureza sofre o efeito da sacola plástica por mais de 400 anos”, alerta Piñera nesta sexta-feira.

Um total de 90% das sacolas termina em lixões ou no mar, onde são consumidas por aves e peixes.

“Não podemos seguir por esse caminho”, afirmou o presidente ao promulgar a iniciativa no cêntrico Paseo Ahumada de Santiago, acrescentando que, por este motivo, o Chile está se tornando “um dos primeiros países do mundo a dizer tchau às sacolas plásticas”.

Mudar a cultura de vida

Ao fim da cerimônia, Piñera compartilhou sacolas de pano aos transeuntes, um objeto que a partir de agora os chilenos terão que se acostumar a usar.

Além disso, os chilenos terão de buscar formas de realizar o descarte adequado de seus lixos domésticos, que hoje é majoritariamente embalado em sacolas de supermercados. Neste contexto explica à AFP a ministra do Meio Ambiente, Marcela Cubillos: “tremendamente inapropriada, porque se rompem com mais facilidade e não cumprem a função de trasladar os resíduos aos aterros sanitários”.

Hoje no Chile, apenas 4% dos 17,5 milhões de habitantes reciclam o lixo. “O que queremos fazer é muito simples: queremos mudar a cultura de vida dos chilenos”, acrescentou Piñera. Considerada como uma das pioneiras na América Latina, a iniciativa chilena lidera, de acordo com a agência ONU Meio Ambiente “medidas audaciosas contra as sacolas plásticas”.

Assim como o Chile, a Colômbia aplica um imposto desde o ano passado às sacolas, e o Panamá também aprovou em janeiro uma proibição total em comércios, embora tenha dado um prazo maior (18 meses) para que estes se adaptem à norma antes de sua entrada em vigor.

Antígua e Barbuda, Bahamas, Belize e Costa Rica e algumas cidades como Buenos Aires realizaram medidas de luta contra as sacolas de plástico.

Segundo dados disponibilizados pela ONU, 5 trilhões de sacolas de plástico são consumidas por ano no mundo. A maior parte das sacolas são produzidas de polietileno, um derivado do petróleo que leva cerca de 500 anos para se biodegradar. Além disso, a cada ano, 13 milhões de toneladas de plásticos são lançados nos oceanos.


EXAME. Chile é o primeiro país sul-americano a proibir sacolas de plástico. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/mundo/chile-e-o-primeiro-pais-sul-americano-a-proibir-sacolas-de-plastico/>. Acesso em agosto de 2018. 

Posted in Gestão de Risco LegalTagged proibido sacolas de plástico no chile, Sacolas de Plástico no ChileLeave a Comment on Sacolas de Plástico são proibidas no Chile
.entry-footer -->

Onda ecológica é nobre! Contudo, prejudica fabricantes de canudos

5 / 5 ( 1 vote )

São Paulo – Após a circulação de um vídeo na internet de uma tartaruga com um canudo enrascado no nariz, muitos passaram a odiar os canudos plásticos. Consumidores decidiram abolir o produto de suas vidas e algumas marcas como McDonald’s e Starbucks anunciaram medidas para minimizar e até mesmo acabar com seu uso nas lojas. Mais radical ainda foi a prefeitura do Rio de Janeiro que proibiu o uso do utensílio feito de plástico, seguindo assim, a onda de outras cidades pelo mundo como Seattle (EUA).

A causa, sem dúvidas é nobre. Mas fica a pergunta, e os fabricantes? Como ficam nessa? No Brasil, parte da produção dos canudos são feitos por pequenas e médias empresas. A nova tendência ecológica está trazendo consequências para estas empresas, uma delas é a diminuição das vendas. Além disso, as empresas estão pagando a conta, porém, não são a única origem do problema. A principal questão, trata-se do descarte inadequado.

O gerente-geral da Plastifer, Valney Aparecido, afirma que: “Tem muita desinformação nessa discussão. Dizem que os canudos plásticos não podem ser reciclados. Mas eles podem, sim. Condenam o plástico, mas ele tem funções importantíssimas na sociedade. E o mais importante: o canudo usado não chega sozinho até o mar. Alguém colocou ele lá. E foi alguém que não deu a destinação correta”. A empresa está há 50 anos no mercado, instalada na Mooca, em São Paulo, possui 25 funcionários e fabrica única e exclusivamente canudos.

As informações que circulam na internet acerca dos canudos é de que não podem ser reciclados porque seriam muito leves. Contudo, o gerente-geral da Plastifer garante que o produto é, sim, reciclável. Neste contexto afirma que: “Nós aqui na fábrica temos um material que acaba indo para descarte, e com ele podem ser feitos balde, pás, capas de vassouras, brinquedos, uma infinidade de produtos”.

Assim, Aparecido chama atenção do consumidor: “Quantas vezes você vai a uma praça de alimentação e vê lá o plástico sendo jogado no lixo orgânico? Quando ocorre essa mistura, é muito improvável que aquele lixo seja destinado corretamente para a reciclagem. O canudo está sendo colocado como um grande vilão, mas existe um problema maior que é a educação das pessoas”.

Campanha Anti-caundos

A campanha anti-canudos levanta outra questão acerca da real utilidade dele. Afinal, a grande maioria das pessoas consegue beber direto no copo sem grandes problemas. Neste sentindo, o fabricante afirma que o canudo além de ser um item de higiene, é de grande importância para quem tem alguma dificuldade motora. Exemplo disso, é o caso de pessoas acamadas, os canudos flexíveis ajudam um tanto.

O gerente-geral da empresa cobra que as fabricantes de canudos sejam incluídas nas discussões e afirma não ser contra o movimento em defesa do meio ambiente. “Gostaríamos de buscar uma solução em conjunto. Não adianta fazer uma lei para inglês ver, prejudicar empresas e empregos e amanhã essa lei desaparecer. De repente somos vilões”, proclama.

De fato, as vendas realmente caíram. Na Plastifer, o faturamento diminuiu de 15% a 20% nos últimos três meses. A empresa fabrica em média 40 toneladas de canudos por mês, o que dá impressionantes 82 milhões de unidades.

A nova tendência ecológica no mercado

A nova tendência ecológica no mercado, mudou a produção e, desde o mês passado, vem migrando para que todos os seus produtos sejam feitos com plástico biodegradável – que leva de quatro a cinco anos para se decompor na natureza, contra 450 anos do plástico comum. O canudo biodegradável pode sair até 35% mais caro que o de plástico comum e tem validade de um ano, em contrapartida, o comum possui validade indeterminada.

Para se alinhar a este novo modelo ecológico, as empresas também têm investido em maquinário para fabricar canudos de papel. O movimento, porém, não é simples: será preciso importar máquinas e preparar um novo espaço fabril para dar conta do novo produto, que tem um preço ainda mais salgado: 22 centavos por unidade, com cerca de 3 centavos do canudo plástico.

Contudo, estas mudanças não desobrigam os consumidores de realizar o descarte correto dos itens, alerta Aparecido. “O canudo de papel se degrada mais rápido, mas também pode ser descartado de forma incorreta e ir parar no mar, onde poderá ser ingerido por um animal marinho.”

Considerações Finais

Diante disto, com um faturamento anual de 4 milhões de reais, a Plastifer investiu 45 mil reais em estudos sobre aditivos para tornar seu produto biodegradável. Além disso, deverá desembolsar um total de 800 mil reais para fabricar o item de papel.

A grande questão, é se os estabelecimentos estarão realmente dispostos a substituir o canudo de plástico quando perceberem que a conta do produto ecológico é mais alta. E mais: será que os clientes vão continuar a evitar os canudos em prol das tartarugas, ou estamos diante de um afã ecológico passageiro (vide sacolinhas plásticas)? O gerente-geral da Plastifer não tem as respostas, mas atesta: “precisamos arriscar”.


FONTE: Exame. O desabafo do fabricante de canudos: “De repente somos vilões”. Disponível em: “https://exame.abril.com.br/pme/com-a-palavra-o-fabricante-de-canudos-de-repente-somos-viloes/”. Acesso em julho de 2018.

Posted in Gestão de Risco LegalTagged ecológica, fabricantes de canudos, uso de canudos de plásticoLeave a Comment on Onda ecológica é nobre! Contudo, prejudica fabricantes de canudos
.entry-footer -->

Gestão de Riscos: o que é e os motivos de contratar

4 / 5 ( 1 vote )

 Por Camila Cavalcante[1]

Sempre, a vida de um empreendedor, seja de qual ramo for, é feita de desafios. Momentos de altos e baixos são comuns e muitas vezes o inesperado acontece. Eventos que possam prejudicar a imagem da empresa, comprometer seus recursos materiais ou humanos e colocar a empresa diante de situações complicadas, como aquelas de alto impacto ambiental, social e financeiro, são a regra e não exceção para aqueles que se aventuram no complexo e desafiador universo dos negócios.

Felizmente, existem ferramentas e profissionais capazes de auxiliar o empresário a se antecipar e enfrentar esses imprevistos. Nesse texto abordaremos o que é gestão de riscos, quem é o profissional capaz de oferecê-la e quem deve procurá-lo. O famoso dito popular “é melhor prevenir do que remediar” é, como veremos, uma das grandes verdades no mundo empresarial. Colocá-lo em prática pode ser decisivo para o seu empreendimento.

Antes de tudo vale conceituar o que é um risco. Sempre que pensarmos em risco, temos que ter em mente, que se trata de uma probabilidade ou a possibilidade de um perigo[2]. Assim, o risco nada mais é do que a probabilidade de um evento e os impactos por ele gerados. Diante disso, a gestão atua, com atividades sistematizadas, antecipando-se a essa probabilidade e reagindo aos desvios em relação ao esperado, guiando e controlando uma empresa em busca de melhorias contínuas, no sentido de reduzir ou até mesmo beneficiar-se dos riscos e incertezas que se coloquem diante dela[3].

A consultoria consiste em uma prestação de serviço realizada para solucionar questões acerca de um assunto específico por um profissional qualificado da área. Desta forma, a consultoria em gestão de risco representa uma atividade realizada por um profissional competente, que possui como finalidade amparar aquele que necessita de ajuda para entender, examinar e tratar riscos[4].

A presença de um profissional qualificado é de extrema importância para gestão de risco de um empreendimento. Através de seus conhecimentos técnicos, há a possibilidade de aplicação de procedimentos e práticas de gestão com o intuito de identificar, analisar, monitorar e tratar situações que possam comprometer a organização.

O risco é algo que faz parte da vida de qualquer pessoa. Em um empreendimento não poderia ser diferente. Por isso, é fundamental que uma organização esteja sempre preparada para o surgimento de um determinado evento, a fim de que caso este acontecimento resulte em impactos negativos, a organização consiga minimizar ou até mesmo evitar a ocorrência destes efeitos.  

Assim, a preocupação e antecipação diante de riscos nunca deve ser secundarizada, uma vez que qualquer empreendimento está constantemente exposto a riscos. Desta forma, um empreendedor responsável e preocupado com a longevidade de seus negócios, não pode deixar de buscar a assessoria de um Consultor de gestão de riscos.

Através dos conhecimentos técnicos de um Consultor de gestão de riscos, é possível traçar um conjunto de ações estratégicas que irão identificar, controlar, coordenar e prevenir os riscos ligados à sua atividade empresarial.

Para cada ramo de atividades os riscos são diferenciados e exigem soluções específicas, todavia são comuns os benefícios advindos da contratação de um consultor em gestão de riscos. Enumeramos alguns:

  • Fortalece a empresa no mercado, diante de concorrentes que não a façam e a colocando-a em pé de igualdade com as que fazem. Assim torna a empresa mais competitiva.
  • Poupa dinheiro, uma vez diante de um prejuízo – seja humano, material, ou à imagem da empresa – se gasta mais dinheiro do que se ele não tivesse acontecido. Além disso, se o empreendedor for pego de surpresa por um desvio, terá custos maiores para corrigi-lo do que se a ele tivesse se antecipado.
  • Impede a perda de negócios feitos e a fazer, e assim dinheiro. Ninguém prefere fazer negócios, de curto ou longo prazo, com uma empresa de imagem pública abalada ou saúde financeira prejudicada. A segurança e a confiança são fatores fundamentais para qualquer investidor.
  • Impede danos a imagem da empresa, tais como os resultantes de diversos fatores como desvios éticos, danos ambientais, corrupção, etc. Hoje em dia, em tempos de rápida difusão da informação, pequenas coisas podem se torna uma verdadeira tempestade para a imagem da pública da empresa. É preciso se antecipar a elas e trabalhar estrategicamente quando acontecem.

Posto isto, é evidente que a não contratação de um Consultor de Gestão de Riscos poderá trazer resultados negativos para um negócio, tais como, tornar a empresa pouco competitiva, fazer com que perca dinheiro, perca de negócios futuros ou já firmados, além de prejudicar a imagem da empresa.

Em cada ramo de uma atividade empresarial, os riscos são diferentes, contudo, os benefícios em administrá-los são comuns. Como foi dito, qualquer empreendimento está constantemente exposto a riscos, assim não há um momento específico para a contratação de um Consultor em Gestão de Riscos. Porém, é aconselhável que a gestão de risco já esteja esquematizada antes mesmo da abertura de sua atividade empresarial. Caso seu negocio já esteja em atividade, é recomendável que em momentos de expansão e/ou diversificação dos serviços, a ajuda especializada seja buscada.

Nós da Verde Ghaia possuímos o setor de Risco Legal, capaz de orientar você empreendedor que busca ferramentas necessárias para se antecipar e posicionar aos possíveis imprevistos. Composto por uma equipe qualificada, os profissionais deste setor serão capazes de direcioná-lo através de Matrizes de Risco, demonstrando os pontos críticos de sua atividade que devem ser tratados com prioridade.  


[1] Camila Mota Cavalcante é estagiária, graduanda em Direito pelo Centro Universitário Newton Paiva. Atualmente integra do Grupo de Estudos e Pesquisa em Bioética – GEPBio e atua nas questões ambientais junto aos clientes do Grupo Verde Ghaia.

[2] Dicio. Dicionário Online de Português. Disponível em: <https://www.dicio.com.br/risco/>. Acesso em julho de 2018.

[3] Tribunal de Contas da União. O que é gestão de riscos?. Disponível em: <https://portal.tcu.gov.br/gestao-e-governanca/gestao-de-riscos/o-que-e-gestao-de-riscos/>. Acesso em julho de 2017.

[4] RSEM Gerenciamento de Risco e Sustentabilidade Empresarial. O que faz uma Consultoria em Gerenciamento de Riscos?. Disponível em: <https://www.rsem.com.br/o-que-faz-uma-consultoria-em-gerenciamento-de-riscos/>. Acesso em julho de 2018.

Fonte imagem: PORQUE A GESTÃO DE RISCOS PODE SALVAR A SUA EMPRESA. Disponível em: <https://hinc.com.br/gestao-de-riscos-empresa/>. Acesso em agosto de 2018. 

Posted in Gestão de Risco LegalTagged como fazer gestão de riscos, compliance, compliance sustentável, gestão de riscos, Pacto pela integridade, Pacto pela integridade e Compliance sustentável, PICSLeave a Comment on Gestão de Riscos: o que é e os motivos de contratar
.entry-footer -->

1º de agosto: o dia em que o planeta entrou em “cheque especial”

No dia 1º de agosto o nosso planeta entrará no “cheque especial”. Nesta data acontecerá o Dia da Sobrecarga da Terra (Overshoot Day), ápice em que a busca da humanidade por recursos da natureza ultrapassa o que o planeta consegue regenerar durante um ano. Esta é a data mais recente desde que o mundo estourou seu orçamento ambiental pela primeira vez, no início da década de 1970. Diante disto, a população mundial estará consumindo, até o final desse ano, consumindo uma quantidade de recursos naturais e serviços ecossistêmicos equivalentes a 1,7 “planetas”, isso é, 70% mais do que a Terra consegue regenerar em um ano!

Um exemplo disto está ocorrendo, é a constante emissão de dióxido de carbono na atmosfera do que a totalidade dos oceanos e das florestas consegue absorver.

Esses gases de efeito estufa (GEE), causadores do aquecimento global, são resultantes de atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis no transporte e na geração de energia elétrica e nas atividades agropecuárias, seja pelo desmatamento seja pelo uso da terra para a agricultura e pastagens.

Podemos citar também como exemplo a pesca, que ocorre em volume e uma velocidade que ameaça de extinção espécies marinhas, pois a humanidade está consumindo algumas espécies de peixe mais rapidamente do que aquela espécie consegue se reproduzir. Outro grande exemplo é agropecuária que, em muitos casos, leva a esgotar o solo e a água mais rapidamente do que o planeta consegue regenerar. Tudo isso é uma consequência do nosso estilo de vida e com a forma como a sociedade gera e consome bens e serviços.

Planeta entrou em “cheque especial”

O cálculo do Dia da Sobrecarga da Terra é realizado todos os anos pela Global Footprint Network (GFN), uma organização de pesquisa internacional, parceira global da Rede WWF, que calcula a chamada “pegada ecológica” para medir os impactos do consumo humano sobre os recursos naturais. É uma maneira de traduzir, em hectares (ha), a extensão de território que uma pessoa ou toda uma sociedade “utiliza”, em média, para se sustentar. Inclui áreas para produzir alimentos, fibras e madeira, para acomodar a infraestrutura urbana e para absorver emissões de dióxido de carbono.

Existem diversas ações que podem ser realizadas com o objetivo de adiar o Dia da Sobrecarga da Terra. Segue abaixo, sugestões simples que visam colaborar com a diminuição dos impactos negativos do nosso consumo no meio ambiente:

  • Dê preferência ao transporte público, à bicicleta ou à caminhada. O uso de veículos motorizados particulares tem um gasto maior de combustível por passageiro, o que significa uma maior emissão de gases de efeito estufa (GEE) por pessoa. Em excesso na atmosfera, esses gases não conseguem ser absorvidos na velocidade devida pela natureza, o que provoca uma sobrecarga no planeta. Há outros motivos para preferir a bicicleta e a caminhada em alguns trechos: eles não são poluentes e ajudam manter a forma física e melhorar a saúde.
  • O impacto positivo que você pode ter ao mudar os seus hábitos é simples: se você trocar o carro pela caminhada cinco vezes na semana, em um curto percurso (1,5 km no total de ida e volta), ao longo de sua vida*, será evitada a emissão de uma quantidade de gases de efeito estufa (GEE) equivalente àquela emitida na produção de energia elétrica usada por uma residência durante 41 anos!
  • Diminua o consumo de carnes vermelhas. Todo o processo de produção de carne emite muitos gases de efeito estufa (GEE), o que sobrecarrega o planeta. A abertura de áreas para pastos é um dos principais motivos do desmatamento, que por sua vez é uma das maiores fontes de emissão de GEE no Brasil. Além disso, o gado emite gás metano, um GEE produzido na sua digestão, que também contribui para o agravamento das mudanças climáticas.
  • Evite o desperdício de alimentos. A agricultura exige extensas áreas de solo, além de água e outros insumos. Jogar alimentos fora é também jogar todos esses recursos. O processo de decomposição do alimento desperdiçado emite um gás chamado metano, que é um GEE mais poderoso que o gás carbônico. Portanto, evite jogar comida no lixo – planeje-se bem para evitar desperdício. E utilize os alimentos integralmente: inclua sementes, talos, folhas e cascas nas receitas de pratos. Essas partes costumam ser nutritivas e ricas em fibras.

Tudo o que consumimos tem um preço

Pense bem antes de comprar mais uma peça de roupa. Tudo o que consumimos tem um preço monetário e um custo referente aos impactos ambiental e social que não está considerado no preço. Com as nossas roupas não é diferente.

De acordo com uma análise de ciclo de vida realizada por um fabricante global de roupas, ao longo da sua vida útil, a produção e manutenção dessa calça geram o equivalente a 33,4 kg de gás carbônico, um dos gases causadores das mudanças climáticas. Considerando esse valor, a produção e manutenção de apenas 23 calças jeans causam a emissão de gás carbônico equivalente a uma viagem de quase 4 mil quilômetros de carro, como de Porto Alegre até Belém do Pará.

Colabore você também com esse movimento! Assim poderemos todos juntos, reduzir a sobrecarga da Terra. São pequenas ações do dia a dia que podem gerar grandes impactos positivo em nosso planeta. Além do mais, você será um grande influenciador para a sua família e toda a comunidade onde vive, engajando as pessoas que você conhece na campanha. Não deixe de dialogar com toda a sociedade a cerca dos benefícios das pequenas ações cotidianas, mobilize-os para adotá-las e para que eles mobilizem outros também!


FONTE: Envolverde. Hoje o planeta começa a pagar juros da dívida contraída pela humanidade. Disponível em: <http://envolverde.cartacapital.com.br/hoje-o-planeta-comeca-a-pagar-juros-da-divida-contraida-pela-humanidade/>. Acesso em agosto de 2018.

FONTE IMAGEM: Pensamento Verde. Dispensável em: <https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/dia-mundial-meio-ambiente-conheca-historia-e-objetivo-da-data/>. Acesso em agosto de 2018.

Posted in Gestão de Risco LegalTagged gestão, mudanças climáticas, problemas globaisLeave a Comment on 1º de agosto: o dia em que o planeta entrou em “cheque especial”
.entry-footer -->

Posts recentes

  • Avaliação de Conformidade e Operação em barragens -PAEBM
  • Adesão ao PRA em São Paulo começa a valer
  • Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais
  • Entra em vigor Logística Reversa de São Paulo
  • Prazos processuais do IBAMA por conta da pandemia

Comentários

  • Comunicação em Quando e por que devo me preocupar com em possuir Licença Ambiental?
  • Gilson Silveira Ribeiro em Quando e por que devo me preocupar com em possuir Licença Ambiental?
  • Comunicação em Informativo Jurisprudencial: Horas extras e intervalo para o café
  • Comunicação em Logística Reversa: Qual a importância para sua organização?
  • Comunicação em Logística Reversa: Qual a importância para sua organização?

Arquivos

  • janeiro 2021
  • dezembro 2020
  • novembro 2020
  • outubro 2020
  • setembro 2020
  • agosto 2020
  • julho 2020
  • junho 2020
  • maio 2020
  • abril 2020
  • março 2020
  • fevereiro 2020
  • janeiro 2020
  • dezembro 2019
  • novembro 2019
  • outubro 2019
  • setembro 2019
  • agosto 2019
  • julho 2019
  • junho 2019
  • maio 2019
  • abril 2019
  • março 2019
  • fevereiro 2019
  • janeiro 2019
  • dezembro 2018
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • setembro 2016
  • agosto 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • abril 2016
  • março 2016
  • fevereiro 2016
  • janeiro 2016
  • dezembro 2015
  • novembro 2015

Categorias

  • Gestão de Risco Legal

Meta

  • Acessar
  • Feed de posts
  • Feed de comentários
  • WordPress.org

Notícias e
Artigos

Avaliação de Conformidade e Operação em barragens -PAEBM

Avaliação de Conformidade e Operação em barragens -PAEBM

20 de janeiro de 2021

Por Juliana Amora[1] Publicada a Resolução da ANM sobre Avaliação de Conformidade e Operacionalidade do […]

Continuar lendo
Adesão ao PRA em São Paulo começa a valer

Adesão ao PRA em São Paulo começa a valer

23 de dezembro de 2020

Por Juliana Amora[1] No dia 15 de dezembro de 2020, foi publicada a Resolução nº […]

Continuar lendo
Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais

Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais

23 de dezembro de 2020

Por Juliana Amora[1] No dia 21 de dezembro de 2020, foi aprovado pela Câmara dos […]

Continuar lendo
Entra em vigor Logística Reversa de São Paulo

Entra em vigor Logística Reversa de São Paulo

21 de dezembro de 2020

Por Juliana Amora[1] No dia 01 de outubro de 2020, a cidade de São Paulo/SP […]

Continuar lendo
Leia mais
newsletter risco legal

NEWSLETTER
RISCO LEGAL

Receba nossas novidades:

Verde Ghaia Risco Legal

Av. Raja Gabaglia, nº 555, Cidade Jardim,
Belo Horizonte / MG – CEP: 30380-103

(31) 2127-9137

    Links úteis
  • Biblioteca VG
  • ABNT
  • ISO
  • soGI8
  • Deivison Pedroza
  • Palestrantes Famosos
  • FutureLegis
    O Grupo
  • Verde Ghaia Grupo
  • VG Resíduos
  • Consultoria Online
  • Instituto Oksigeno
  • VG Risco Legal
  • VG Bio Energia
    Certificações
  • ISO 9001
  • ISO 14001
  • ISO 22000
  • OHSAS 18001
  • Migração ISO 9001 versão 2015
    Franquias
  • Norte Fluminense - RJ
  • Central Mineira - MG
  • Porto Alegre - RS
  • Guarulhos - SP
  • Recife - RE
  • Dourados - MS
  • Campinas - SP
  • Serra - ES
  • Ilhéus - BA
    Regional SP
  • Av Brigadeiro Luiz Antônio, n° 2909, Sala 64/65, Jardim Paulista/SP - CEP: 01401-000

© Copyright 2018 - Grupo Verde Ghaia - Todos os direitos reservados.