Por Maria Rossi[1].
Lembrando que Gestão de Riscos é um conjunto de ações estratégicas, elaboradas pelas empresas, que buscam a prevenção de riscos associados às atividades desenvolvidas por elas. E que, geralmente, para alcançar esse objetivo é realizado um Processo de Avaliação de Riscos, cujas técnicas são classificadas, principalmente, quanto à:
- Finalidade;
- Identificação;
- Análise ou avaliação de riscos.
No artigo de hoje, daremos continuidade ao assunto apresentado anteriormente. Hoje, trataremos exclusivamente de uma técnica utilizada para a avaliação de riscos. Vamos lá?
Simulação de Monte Carlo
A ISO 31010 apresenta orientações para a aplicação de técnicas de avaliação de riscos, tornando possível a tomada de decisões baseada em evidências e análises dos riscos que envolvem o negócio, como por exemplo:
Alguns sistemas são muito complexos para terem definidas suas incertezas por meio de técnicas analíticas. Todavia, eles podem ser avaliados. A técnica em questão consegue avaliar o efeito da incerteza (entrada) de um sistema em uma ampla gama de situações, por meio da medição de possíveis resultados (saída) e a frequência relativa com a qual ocorrem.
Mas o que significa isso? Ela permite a realização de testes com inúmeras variáveis para se obter, com mais precisão, a chance de algum resultado concreto.
E qual o objetivo? Propagar as incertezas nos modelos analíticos convencionais e realizar cálculos de probabilidade quando as técnicas analíticas não funcionarem.
Sendo assim, apesar das entradas serem incontáveis, as saídas geralmente resultam em um valor único, ou, em algumas hipóteses, em uma probabilidade de impacto.
Quais os pontos fortes dessa técnica?
- Pode ser utilizada quaisquer variáveis de entrada, incluindo derivadas de observações de outros sistemas relacionados;
- Os modelos de aplicação são simples e facilmente estendidos;
- Influências da realidade podem ser representadas, mesmo que sutis;
- Os referidos modelos possuem fácil compreensão, haja vista a relação clara entre entradas e saídas;
E os pontos negativos?
- A exatidão das soluções depende do número de simulações realizadas;
- Ela pode não ponderar adequadamente os eventos de alta ou baixa consequência, não permitindo a reflexão do risco da organização em análise de forma exata.
Essa técnica é mais específica e depende de um software próprio para ser desenvolvida, já que são usados algoritmos para determinar as saídas. Mas, por ser aplicável a sistemas mais complexos, é de suma importância uma noção básica dos seus benefícios.
A
Verde Ghaia pode te auxiliar nesse entendimento e na verificação da necessidade
de aplicação dessa técnica ao seu negócio. Entre em contato conosco!
[1] Maria Rossi Horta de Almeida é estagiária no Grupo Verde Ghaia e graduanda em Direito pela Faculdade de Direito Milton Campos.